As dependências da PUC-RS, em Porto Alegre, que viram o nascimento do Fórum Social Mundial, em 2001, foram testemunhas, entre 20 e 23 de setembro de 2007, do 1º Fórum da Igreja católica no RS, que reuniu ao longo dos quatro dias de debates cerca de 100 mil pessoas. O Fórum foi convocado pelos Bispos do Estado e realizado em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil - Regional Sul 3, e teve como tema A vida e a missão da Igreja Católica no RS e como lema: “ A vida se manifestou, nós a vimos e a testemunhamos” ( 1J 1,2). No final do Fórum, como resultado das reflexões e debates desenvolvidos ao longo dos quatro dias (4 conferências, 6 seminários temáticos e 101 grupos de estudos reunidos em oficinas), surgiu a “Carta do Fórum".
Na Carta às comunidades, os participantes manifestam que “um novo jeito de ser Igreja foi experimentado e um espaço de participação foi aberto a todas as pessoas de boa vontade. Nos caminhos do Fórum apareceram as marcas da evangelização no contexto da realidade atual, na fidelidade à inculturação, recuperando as raízes culturais, as tradições religiosas e a história do anúncio do Evangelho, verdadeiros tecidos da identidade e da maneira gaúcha de ser Igreja.”
Na relação da Igreja com a sociedade, os participantes vêem a “necessidade de: 1) superar a ambivalência em assumir uma efetiva e evangélica opção preferencial pelos pobres; 2) substituir posturas autoritárias e antidemocráticas por práticas de diálogo e participação; 3) transformar a lógica competitiva e excludente do sistema em práticas de solidariedade e inclusão”.
A carta também faz menção às mulheres, aos idosos, à juventude, à ecologia, à biodiversidade e à necessidade de superação das atuais práticas de formação dos agentes da Igreja. E conclui dizendo que “da participação dos leigos no processo organizativo e estrutural da Igreja, repousa a esperança e a efetividade das novas ações decorrentes do I Fórum”.
O coordenador-geral do Fórum, Marcelino Sivinski, destaca que “para a Igreja, o Fórum está sendo um aprendizado. Vivemos nestes quatro dias um momento privilegiado de reflexão e pudemos ver que existe uma igreja viva, solidária e participativa, capaz de celebrar os sonhos. O Fórum foi uma semente que cresceu e se manifestou em cada Diocese".
Pelo número dos participantes e pelas temáticas abordadas, bem como pela metodologia mais participativa e descentralizada, não deixa de ser uma lufada de ar fresco muito interessante para a Igreja católica, que retoma o espírito das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs) e das Semanas Sociais.
fonte: Instituto Humanista Unisinos
Na Carta às comunidades, os participantes manifestam que “um novo jeito de ser Igreja foi experimentado e um espaço de participação foi aberto a todas as pessoas de boa vontade. Nos caminhos do Fórum apareceram as marcas da evangelização no contexto da realidade atual, na fidelidade à inculturação, recuperando as raízes culturais, as tradições religiosas e a história do anúncio do Evangelho, verdadeiros tecidos da identidade e da maneira gaúcha de ser Igreja.”
Na relação da Igreja com a sociedade, os participantes vêem a “necessidade de: 1) superar a ambivalência em assumir uma efetiva e evangélica opção preferencial pelos pobres; 2) substituir posturas autoritárias e antidemocráticas por práticas de diálogo e participação; 3) transformar a lógica competitiva e excludente do sistema em práticas de solidariedade e inclusão”.
A carta também faz menção às mulheres, aos idosos, à juventude, à ecologia, à biodiversidade e à necessidade de superação das atuais práticas de formação dos agentes da Igreja. E conclui dizendo que “da participação dos leigos no processo organizativo e estrutural da Igreja, repousa a esperança e a efetividade das novas ações decorrentes do I Fórum”.
O coordenador-geral do Fórum, Marcelino Sivinski, destaca que “para a Igreja, o Fórum está sendo um aprendizado. Vivemos nestes quatro dias um momento privilegiado de reflexão e pudemos ver que existe uma igreja viva, solidária e participativa, capaz de celebrar os sonhos. O Fórum foi uma semente que cresceu e se manifestou em cada Diocese".
Pelo número dos participantes e pelas temáticas abordadas, bem como pela metodologia mais participativa e descentralizada, não deixa de ser uma lufada de ar fresco muito interessante para a Igreja católica, que retoma o espírito das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs) e das Semanas Sociais.
fonte: Instituto Humanista Unisinos
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